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A mostrar mensagens de março, 2017

Doa a quem doer

No mês de Março foi tornado público o resultado das rotas operadas pela Azores Airlines, com destaque para as 3 rotas de Obrigações Serviço Público (OSP) com Lisboa (Horta, Pico e Santa Maria), conforme se pode verificar no quadro em que resumo os dados de 2016. Facilmente se depreende a diferença da rota da Horta em relação às restantes. E se com o triplo dos voos se conseguem taxas de ocupação de 75%, com tarifas mais caras, dificilmente se compreende o grande prejuízo da rota. E se há que rentabilizar, o quadro deixa claro onde nos devemos centrar. Consultando dados mensais verificamos que Santa Maria teve apenas 2 meses com taxa de ocupação superior a 50% e 5 inferiores a 30%. O Pico tem 4 meses com taxas de ocupação inferiores a 50%, possuindo no entanto 2 meses com taxas superiores a 80% (Julho e Agosto). O Faial, por sua vez, tem todos os meses com taxas de ocupação superiores a 50%, com 8 meses superiores a 70%, dos quais 5, Maio a Setembro, com taxas superiores a 81%.

Quem os aplaude?

No dia 1 de março de 2016, um jornalista perguntava a Passos Coelho, “Imagine que esta estratégia (do atual Governo) corre bem, que é possível devolver rendimentos às pessoas e ao mesmo tempo cumprir os limites orçamentais. Se isso acontecesse tira ilações?”. Resposta de Passos Coelho “ Ah com certeza, passaria a defender o voto no PS, no BE e no PCP. Se pudéssemos todos devolver salários e pensões e no fim as contas batessem todas certas, isso seria fantástico.” Em setembro de 2016, a ex-Ministra das Finanças, Maria Luísa Albuquerque (MLA) é questionada sobre a possibilidade de se cumprir a meta do défice este ano (2,5%). Responde, “Não acho de todo possível, aritmeticamente não é possível.” O jornalista insiste então se MLA acredita num défice de 2,7 ou mesmo de 3%, obtendo a mesma resposta. O jornalista questiona, “Se acontecer, vai reconhecer que se enganou?”. “Acho impossível que isso aconteça”, responde. Estamos em Março de 2017 e os dados de 2016 já são conhecidos. Port

Quem os alimenta?

Vivemos um novo tempo, onde muitos elegem novos “heróis” e só depois das tomadas de posse, colocam a mão na consciência e descobrem que, na maioria dos casos, optaram por um caminho errado. Os Estados Unidos (e o Mundo) estão agonizados com a eleição de Donald Trump, a Alemanha, a França, a Itália e a Holanda, estão com as barbas de molho; na Turquia e na Rússia a ditadura instalou-se; o Reino Unido ameaça desintegrar-se pela saída da União Europeia; a União Europeia está em alerta com a possibilidade de mais saídas e com as ameaças vindas da Rússia e agora também dos EUA. E por aqui vamos, por este mundo fora, lamentando, é certo, mas agindo com indiferença perante os genocídios cometidos no Sudão, na Síria, na Birmânia e em tantos outros conflitos. Uns que temos conhecimento pelo seu mediatismo mas ao quais nos habituamos às imagens, até se tornarem um insignificante rodapé num qualquer Telejornal, e os outros que, intencionalmente ou não, desconhecemos. No fundo, não têm esp