À medida que o calendário se aproxima de 31 de dezembro, algo peculiar desperta em nós: um misto de nostalgia, celebração e expectativa pelo futuro. A passagem de ano é mais do que um marco temporal, é um evento simbólico que transcende culturas e épocas. O ser humano sempre precisou de marcos para organizar o caos do tempo. Os nossos ancestrais celebravam os solstícios e as colheitas, enquanto hoje celebramos o fim de um ciclo anual. A passagem de ano funciona como um pequeno intervalo no jogo da vida, um breve instante onde o passado se encontra com o futuro. Não é o virar de uma página qualquer, é o reinício de um capítulo que acreditamos poder escrever melhor. Nos Açores, onde o isolamento geográfico se combina com uma forte conexão ao oceano, este momento carrega um simbolismo ainda mais profundo. As festas e os brindes entre família e amigos falam de renovação, mas também de resiliência. A economia pode apresentar desafios, as questões sociais podem exigir atenção, as maleitas po...
Para arquivar e tornar acessível os meus artigos de opinião na imprensa. Periodicidade: quinzenal (pelo menos tento!)