No próximo dia 4 de fevereiro, os Açorianos são chamados às urnas antecipadamente, em resultado da instabilidade do Governo de Coligação PSD/CDS/PPM e restantes partidos que a apoiam, de onde se destaca o IL e Chega. Em abono da verdade, há que constatar que nem tudo foi mal, e efetivamente existem medidas positivas, apesar de muitas se reduzirem a intenções ou projetos. Mas no cômputo geral, acho que é pacífico concluir que o que ficará para a história destes 3 anos de governação é uma tremenda instabilidade, múltiplas lideranças e o destaque a nível nacional pelos piores motivos. Necessitamos de estabilidade, liderança e previsibilidade. Cidadãos e empresas necessitam de saber com o que podem contar no futuro, nomeadamente no que concerne aos programas de incentivo, estratégia económica e medidas estruturantes. Necessitam que as mesmas não mudem por capricho de pequenos partidos e que decisões de interesse regional não sejam colocadas em causa por minudências, favorecendo inclusi
Nos Açores e no Continente, estamos perante duas eleições incertas e das quais se prevê instabilidade. Não sabemos quem irá ganhar, se será possível formar governo, sendo reduzidas as probabilidades de uma situação estável e duradora. Mas já existe um grande vencedor: a unipessoal de André Ventura, que dá pelo nome de CHEGA. Com todas as sondagens a dar um crescimento superior a todos os restantes, com percentagens que ultrapassam os 15% e uma extrapolação para números de deputados que poderá rondar os 30 a 40, terá assim um claro papel de fiel da balança para o resultado das eleições. Mas voltemos atrás na história, ao ano de 2017 em que um conhecido comentador desportivo da CMTV, foi escolhido pelo PSD para se candidatar à Câmara de Loures. Cedo começou a disparar os seus soundbites xenófobos e racistas, que culminaram em destaque na imprensa, na retirada de apoio do CDS e críticas de destacados membros do PSD. Nada que abalasse Passos Coelho, que prontamente confirmou e defendeu Ven