Hoje em dia existem pais com mais receio do glúten na alimentação do que do vírus da varíola ou sarampo, o que por si só já explica a eficácia da vacinação. Algo que chocará qualquer pessoa idosa, ainda com memória dessas doenças. Seria de esperar que aceitassem o conhecimento e evidência científica atual e as instruções da OMS, que defendem a necessidade e eficácia dos programas de vacinação, mas não. Em várias entrevistas de pais anti-vacinas é referido que “pesquisaram muito tempo” para chegar a essa conclusão, apresentando um rol de argumentos retirado do seu curso intensivo nos diversos sites e vídeos sobre este tema, partilhados até à exaustão. E em que é que se baseiam esses pais? Maioritariamente em duas coisas: 1 - Uma falsa sensação de segurança, associado a um egoísmo social; 2 - Excesso de informação, muita dela alicerçada em meias verdades, desinformação e teorias de conspiração. O facto de decidirem que não existe necessidade de vacinação, ...
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