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Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2017

Orçamento Estado 2018 e as implicações na carteira

A proposta de lei para o Orçamento Estado 2018 não apresenta grandes novidades o que é de saudar em termos de estabilidade de política fiscal. Para trás ficou o tempo que a cada apresentação do orçamento, famílias e empresas ficavam com o credo na boca.  Em termos globais, a carga fiscal deverá sofrer um novo alívio, em que o maior destaque vai para o desagravamento do IRS das famílias, para todos os níveis de rendimento. Não só pelo alargamento do número de escalões do IRS, como pela confirmação de que deixará de se aplicar a sobretaxa de IRS. A exceção são os recibos verdes que em alguns casos poderão ver agravada a respetiva tributação. Para o leitor ter uma melhor ideia, vamos supor que tem um rendimento de 1000€/mês, é casado (2 titulares) e tem 1 filho. O alívio em 2018 será de 308€, quando comparando com o valor a pagar em 2017. O chamado mínimo de existência também sobe, deixando assim muitas famílias de pagar IRS. Os trabalhadores independentes vão ser abrangidos e

Vox populi - Habemus Presidentum!

As recentes eleições materializaram-se a nível nacional numa vitória histórica para o PS, atingindo o maior resultado de sempre de um partido nas eleições autárquicas. A este facto não serão alheios os excelentes resultados da governação da Geringonça de António Costa. Vitória essa que não se propagou aos seus aliados, obtendo o PCP um resultado desastroso (virando-o novamente para as greves e manifestações) e o BE mantido a sua nulidade a nível autárquico.   Se a derrota do PSD já era esperada, o tamanho da humilhação em Lisboa e Porto, associada à estrondosa vitória do PS, determinou a saída de Passos Coelho. Se a noticia em si é vista com bons olhos pela maioria dos Portugueses (incluindo do PSD), não deve ter deixado satisfeito António Costa, que assim será forçado a trabalhos redobrados para atingir a maioria absoluta. A nível regional manteve-se o mapa rosa, com o único destaque para a perda do Nordeste pelos Socialistas, mantendo assim, 12 das 19 câmaras, contra 5 do