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A mostrar mensagens de setembro, 2017

O Faial duplamente a ganhar

Há 4 meses atrás escrevi neste mesmo jornal que: “… tendo em conta o perfil, estilo e forma de estar de cada um, parece-me pacífico concluir que grande parte dos Faialenses deve ver com bons olhos a continuação do trabalho que têm desenvolvido. José Leonardo na Câmara, como um homem mais de ação, com propostas concretas e planificadas, mais sociável, genuíno, terra-a-terra e com provas dadas em cargos autárquicos, e Carlos Ferreira como deputado regional, com um discurso e argumentação mais estruturado e eloquente, com uma postura mais rígida e intransigente, honrando assim o cargo para qual foi recentemente eleito, na defesa dos interesses dos Faialenses perante o Governo Regional. Até prova em contrário, penso que assim os Faialenses ficam melhor servidos e duplamente a ganhar.”  Desde então, segui com atenção as propostas apresentadas e assisti às entrevistas dos candidatos para o Município da Horta. Julgo que foram esclarecedoras para perceber quem está melhor preparado e co

O “spinning” da informação

As eleições autárquicas aproximam-se a passos largos. São eleições em que as pessoas se sentem mais próximas dos intervenientes. Cidadãos que todos conhecemos e com quem convivemos, encontram-se nas diferentes listas dos diferentes órgãos, em que é mais importante a competência para o cargo, bem como o trabalho realizado na sua localidade a nível profissional e sobretudo cívico, do que a cor ou ideologia do partido.  Infelizmente, não se tem discutido o que cada um propõe fazer, são raras as propostas novas apresentadas e muito menos se perde tempo a explicar em concreto o que se pretende fazer de diferente e como. Além disso, ninguém parece preocupado em avaliar se o que foi proposto há 4 anos já foi realizado ou iniciado.  Não se fala do início de obras por todos pretendidas e por outros anteriormente prometidas, mas que só neste mandato tiveram o seu início, como o Mercado Municipal, o Saneamento Básico ou o projeto da Frente Mar. Mas apenas se o lamentável bloqueio a

O regresso da campanha

No início do mês de junho, escrevi sobre as autárquicas, fazendo um prognóstico de quais seriam os candidatados dos diferentes partidos e onde deixava subjacente uma crítica a quem pretendia seguir a estratégia de esquivar-se a apresentar propostas concretas para o município e, sobretudo, o que pensa fazer de diferente e como o pretende fazer.  Tentando fazer o papel de Marques Mendes, acertei nas “previsões” de todos os cabeças de lista, bem como da coligação anunciada, o que na realidade não era difícil, para quem segue com atenção as movimentações políticas na nossa ilha.  Acabei por acertar também no nome do 2º e 3º da lista de Carlos Ferreira. E só não tentei o 4º, porque estava na dúvida da motivação e do resultado da negociação entre CDS e PSD.  Deixei na altura no ar duas perguntas que, no meu entender, poderiam indicar as predisposições dos diferentes intervenientes. 1º - Se José Leonardo manteria os seus atuais vereadores ou se necessitaria de mostrar algum