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A mostrar mensagens de fevereiro, 2024

O dia seguinte

As eleições nos Açores foram ganhas pela coligação PSD/CDS/PPM. Uma vitória não por maioria absoluta, como pediu o seu líder, mas por maioria relativa. Ao contrário das últimas eleições, uma vitória que permite ao partido mais votado governar, ou não tivesse a direita a maioria. Há, contudo, dados interessantes a tirar destas eleições, se as compararmos com as anteriores. A destacar a redução da abstenção. Votaram +11653 eleitores e foram estes eleitores “adormecidos” que sobretudo favoreceram o Chega com +5366 votos que nas últimas eleições, seguido pela Coligação com +5297 votos. O PS que tinha sido anteriormente o mais votado, curiosamente também aumentou o número de votos, com mais 837 votos. Fácil é de concluir que a redução da abstenção, que em muitos casos é um eleitor descontente ou que estava desinteressado, favoreceu o Chega e a Coligação. O Chega é o partido com maior subida de votos e o único que aumenta o número de deputados, passando de 2 para 5. Os partidos da coligação

Para bom entender meia palavra basta

No próximo dia 4 de fevereiro, os Açorianos são chamados às urnas antecipadamente, em resultado da instabilidade do Governo de Coligação PSD/CDS/PPM e restantes partidos que a apoiam, de onde se destaca o IL e Chega. Em abono da verdade, há que constatar que nem tudo foi mal, e efetivamente existem medidas positivas, apesar de muitas se reduzirem a intenções ou projetos. Mas no cômputo geral, acho que é pacífico concluir que o que ficará para a história destes 3 anos de governação é uma tremenda instabilidade, múltiplas lideranças e o destaque a nível nacional pelos piores motivos. Necessitamos de estabilidade, liderança e previsibilidade. Cidadãos e empresas necessitam de saber com o que podem contar no futuro, nomeadamente no que concerne aos programas de incentivo, estratégia económica e medidas estruturantes. Necessitam que as mesmas não mudem por capricho de pequenos partidos e que decisões de interesse regional não sejam colocadas em causa por minudências, favorecendo inclusi