Temos vivenciado uma anestesia geral pelo Faial, ancorada numa falsa sensação de segurança, enquanto assistimos a um escalar sem precedentes de casos no nosso País e por todo o lado. Talvez desconhecendo o quão fácil é ficarmos com fortes limitações na capacidade de resposta a doentes COVID e não COVID. Talvez esquecendo as nossas especificidades arquipelágicas e de isolamento no meio do Atlântico. Talvez esquecendo as características de propagação do vírus. A verdade é que a situação mudou drasticamente depois do Natal e não podemos viver isolados. É preciso ter sempre em mente a vinda constante e necessária de pessoas por diversos motivos, desde profissionais, familiares, bem como a saída de residentes por motivos de saúde, situações essas em que acabamos sempre por estar expostos. Acresce o facto de estarmos no momento mais crítico da pandemia e com o encerramento das aulas no Continente, muitos estudantes estão a regressar. Com o confinamento no Continente e obrigação de teletrabal...
Para arquivar e tornar acessível os meus artigos de opinião na imprensa. Periodicidade: quinzenal (pelo menos tento!)