Portugal encontra-se num estado de desgoverno aparente. Ano após ano, os incêndios devastam o território, bombeiros perdem a vida e as respostas tardias continuam a expor cidadãos ao perigo. Estradas são fechadas tarde demais, pondo em risco a vida de condutores que, sem alternativa, enfrentam as chamas. A crise, contudo, não se limita aos incêndios. Nas escolas, a falta de assistentes operacionais é gritante e a ausência de professores torna-se uma constante. Acrescente-se a isto episódios de violência, como os recentes esfaqueamentos. A educação, pilar fundamental de qualquer sociedade, parece estar em decadência. Os serviços de saúde são outra pedra no sapato da governação. As urgências fecham a um ritmo alarmante, deixando populações inteiras com acesso limitado a cuidados de saúde essenciais. Cidadãos que precisam de assistência são frequentemente confrontados com a incerteza sobre onde podem ser atendidos. Esta falha na resposta de emergência, associada a constantes listas de esp
Quem controla a narrativa, controla a mente. E sem dúvida que a nível do Faial, este é um trabalho que tem sido desenvolvido com eficiência nos últimos tempos. Se associarmos isso à aparente apatia do maior partido da oposição, em que os protagonistas parecem mais preocupados em manter posições com o novo timoneiro, o terreno torna-se fértil para a resignação da população. Já por diversas vezes deixei alertas para o problema das acessibilidades (áreas e marítimas) que tem vindo a se afunilar e que poderá provocar graves danos ao futuro da nossa ilha. Olhemos para a atualidade, mais concretamente para os dados das dormidas e de desembarque de passageiros no nosso Aeroporto. No que toca a dormidas, os dados mais recentes de 2024 comprovam a maré alta do turismo nos Açores, que felizmente faz-se sentir no Faial, alavancado pelo forte crescimento na hotelaria. Mas se analisarmos as dormidas em alojamento local, que obteve o maior crescimento percentual nos Açores e que faz entrar dinheiro